O ambiente de crise de credibilidade política, no qual o país encontra-se posicionado para receber investimentos do mundo todo, tem despertado o debate nos mais diversos setores sociais, governamentais e empresariais sobre estratégias para evitar que se perca esta oportunidade de se desenvolver.
Será que os empresários, executivos, líderes e profissionais liberais estão preparados para esta mudança. E a sua empresa, também decolará? E você, como empresário, está fazendo tudo que precisa para decolar? Recomendamos que não espere muito. Se você não começar agora a traçar objetivos para saber onde vai querer estar depois da crise, definir estratégias que possam levá-lo a atingir os objetivos e começar a agir imediatamente, correrá o sério risco de nadar… nadar… para morrer na praia.
Micros, pequenas e médias empresas precisam se atentar à movimentação e adequar linguagens de gestão, de processos e visuais se quiserem sobreviver. O que exige rapidez e posicionamento seguro, dois aspectos difíceis de administrar diante de tantas incógnitas que ainda turvam esse cenário aparentemente otimista para quem o vê de fora, mas cheio de problemas, se analisado de perto. Mesmo assim, não se pode negar que o momento já é estimulante.
É preciso trabalhar com mecanismos de ação em um mercado que exige gestão de qualidade, com tecnologia limpa, produtos e serviços com maior valor agregado, resultantes de pesquisas, facilidades no atendimento, com ferramentas de última geração, velocidade na solução dos problemas, com profissionais qualificados. Ou seja, as empresas precisam se sintonizar às expectativas dos consumidores, que tendem a ficar mais criteriosos, o que requer dos empreendedores dedicação e estudo.
A embalagem, por exemplo, aparentemente simples que agrega valor e eleva o status de qualquer produto. Sem altos investimentos as embalagens podem ser utilizadas para um programa de inovação que não demanda ainda novas tecnologias e pesquisas. Isto porque o conceito de inovação na embalagem pressupõe inovar pelo caminho mais fácil, por aquilo que está mais próximo da realização.
O exemplo acima é pequena amostra que serve como norte àquele que busca orientação para não ficar a ver navio enquanto a nave Brasil, um tanto quanto cambaleante, avança no espaço. Há especialistas que são bem mais severos com a realidade nacional e veem limitações de toda natureza para o país de fato ter uma boa performance em sua viagem de desenvolvimento, sem se esfacelar ao se deparar com as barreiras naturais do percurso, como competitividade com qualidade.
O Brasil precisa passar por um choque de gestão na administração pública, investir em infraestrutura, melhorar suas estradas e sistemas de escoamentos de mercadorias, superar a burocracia, com menos papéis e carimbos, flexibilizar o modelo de contratos trabalhistas, permitir relações que não engessem acordos entre empregador e empregado, reduzir o ímpeto tributário, com menos impostos. É o malfadado “Custo Brasil”, que tanto tem contribuído para manter a economia no atraso em relação às grandes potências.
É de olho nesse panorama repleto de problemas e oportunidades que os empreendedores devem se planejar e agir, sem ilusão e ceticismo. Porque quem permanecer acomodado e não capacitar sua estrutura corre o risco de ficar para trás, sonhando com um país que poderia ter sido, mas não foi.
Fatores de desempenho:
▪ Capacitação
▪ Inovação
▪ Adequação de processos
▪ Gestão transparente
▪ Equilíbrio organizacional
▪ Logística
▪ Visão sistêmica.
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