Copom: Manutenção de Selic em 15% coloca ‘kit Brasil’ no radar de gestores

A pesquisa da XP com gestores multimercados ligados à plataforma aponta que há 100% de consenso de que o Comitê de Política Monetária (Copom) irá manter a taxa básica de juros em 15% na reunião desta terça (4) e quarta-feira (5), chegando ao fim de 2026 em patamar ainda elevado, de 12,2%.

Esse ambiente de taxa elevada, atrelado à queda de juros nos Estados Unidos e ao apetite dos investidores globais por ativos de risco locais está colocando foco no que o mercado vem chamando de “kit Brasil”, a cesta de investimentos composta por Real, juros pré-fixados e Bolsa local.

De acordo com a pesquisa, a performance da cesta composta por 33% de cada ativo teve desempenho acima do CDI ao longo do ano.

As estratégias que antes estavam defensivas migraram para um posicionamento mais direcional, refletindo não apenas um ambiente macro mais benigno, mas também a percepção de que o ciclo de reprecificação global tende a favorecer os mercados emergentes, incluindo o Brasil”, aponta a pesquisa.

Inflação em ‘trajetória de ancoragem’

As projeções dos gestores apontam redução da inflação. O ano começou com expectativa de que 2025 teria 5,71% de inflação, mas chegou a 4,51% na pesquisa atual. O percentual ainda está longe do centro da meta, de 3%, mas está em “clara trajetória de ancoragem”, diz a pesquisa.

De acordo com a XP, o movimento é explicado pela expectativa de menor pressão do câmbio, causada pela desvalorização do dólar e pela desaceleração global.

Câmbio: ‘Comprados’ em Real

A posição dos gestores “comprados” em real avançou de 33% em janeiro para 76% em novembro, aponta a pesquisa.

De acordo com o levantamento, a percepção de corte de juros nos Estados Unidos refletiu diretamente nas moedas, o que reforça a continuidade do call de dólar fraco.

“O movimento reflete tanto a expectativa de cortes nos EUA quanto a melhora marginal da perspectiva doméstica, com apenas 23% dos gestores mantendo visão negativa para a economia local, ante 84% em janeiro”, diz o texto.

Juros

Em juros, o movimento mais marcante foi para os nominais, em que os gestores partiram de 17% em janeiro para 65% em novembro.

Multimercados

A pesquisa indica que o curto prazo tem sido promissor para os fundos multimercados. De acordo com o levantamento, houve uma retomada de performance dessa estratégia, com desempenho acima do CDI.

Otimismo com a Bolsa Brasil

Os gestores multimercados aumentaram o apetite pela Bolsa Brasil. O percentual de gestores “comprados” passou de 33% em janeiro para 46% em novembro, após pico de 64% em setembro, seguindo uma correção recente acompanhando a queda do petróleo.

Já em relação à Bolsa dos EUA, o percentual de gestores “comprados” caiu de 60% em janeiro para 46% em novembro. Fora dos EUA, a postura segue majoritariamente neutra.

Fonte: infomoney

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