O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta 0,18% em novembro, após ter avançado 0,08% em outubro. De acordo com os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), o índice acumula queda de 0,8% desde o início do ano e alta de 0,34% nos últimos 12 meses. No mesmo mês em 2024, o IGP-10 havia subido 1,45% no mês e acumulava alta de 6,07% em um ano.
A inflação geral é composta por outros três índices menores. O principal deles, que representa 60% do IGP-10, é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 0,15% no mês, após ter registrado queda de 0,04% em outubro. Os bens intermediários registraram uma aceleração de 0,25% para 0,32%, ante o mês anterior, enquanto que bens finais e matérias-primas brutas tiveram uma inflação de 0,1% e 0,08%, respectivamente, no mesmo período.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que tem peso de 30% – apresentou uma desaceleração na comparação com o mês anterior. Ante outubro, essa inflação saiu de 0,48% para 0,21%, na pesquisa mais recente. O recuo na variação de três grupos – habitação (1,41% para -0,16%), educação, leitura e recreação (1,27% para 0,41%) e transportes (0,33% para 0,13%) – contribuiu para essa desaceleração.
No mesmo mês, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,30%, após registrar crescimento de 0,21% em outubro. O grupo de materiais e equipamentos subiu de 0,27% para 0,39%, enquanto que os serviços recuaram de 0,15% para -0,10%. Já o grupo de mão de obra subiu de 0,16% para 0,23%. O INCC tem peso de 10% no IGP.
Na avaliação do economista do FGV/Ibre Matheus Dias, a alta mais forte nos preços de produtos da indústria de transformação no IPA, em especial os ligados a alimentos, como carne bovina, farelo de soja e óleo de soja bruto, foram os fatores que mais influenciaram a alta do IGP-10 em novembro.
“O INCC também apresentou avanço na taxa de variação mensal, como reflexo da maior pressão sobre a mão de obra técnica. Por outro lado, os preços ao consumidor registraram alta menos intensa em comparação com novembro, com destaque para o recuo nos preços de laticínios e frutas”, destaca.
Fonte: correiobraziliense
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