Demanda interna por bens industriais no país aumentou 1,3% entre janeiro e fevereiro

A quantidade de bens industriais disponíveis para indústrias brasileiras aumentou 1,3% entre janeiro e fevereiro de 2025. O dado compõe o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, divulgado nesta segunda-feira (28). O resultado ocorreu em razão da queda de 0,3% da produção interna destinada ao mercado nacional e da alta de 7% das importações de bens industriais, como mostra a tabela abaixo:

 

O consumo aparente de bens industriais é uma proxy da demanda interna por bens industriais. Ele é definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. O indicador foi divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta sexta-feira (25).

A expansão em fevereiro foi a terceira consecutiva na série dessazonalizada. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado em fevereiro registrou queda de 0,1% na margem, quando comparado com trimestre móvel encerrado em novembro. Entre os seus componentes, a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) recuou 0,3% em fevereiro e as importações de bens industriais tiveram alta de 7% no mês.

Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 7,7% em relação a fevereiro de 2024, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 6,6%. Já os dados acumulados em doze meses mostram que a demanda por bens industriais registrou alta de 6,1% em fevereiro, contrastando com a elevação de 2,6% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE).

Com relação às classes de produção, o segmento da indústria extrativa teve forte elevação na margem, com alta de 51,6%. Ainda assim, o trimestre móvel registrou baixa de 0,9%. O consumo aparente da indústria de transformação, por sua vez, avançou 0,2% na série dessazonalizada, após crescimento de 2,8% no período anterior. Apesar disso, o setor apresentou retração de 0,6% no trimestre móvel encerrado em fevereiro.

Em termos interanuais, a indústria extrativa teve queda de 0,4%. Já a transformação registrou crescimento de 8,4%. Na comparação em médias móveis, os resultados foram 1,9% e 7,2%, respectivamente. Na comparação em doze meses, por fim, vale destacar que, após 26 meses de retração, o consumo aparente das indústrias extrativas registrou variação positiva, com alta de 0,9%.

A análise das grandes categorias econômicas aponta um desempenho heterogêneo na comparação livre de efeitos sazonais. O grande destaque positivo ficou por conta do consumo aparente de bens de capital, que registrou alta de 24,9% na margem. Grande parte deste resultado é explicada pela forte contribuição das importações, impulsionadas pela compra de uma plataforma de petróleo proveniente da China.

Enquanto os bens intermediários cresceram 0,3%, a demanda por bens de consumo recuou na margem. Na comparação dessazonalizada em médias móveis, além do grupo bens de capital (8,7%), os bens de consumo duráveis registraram crescimento, com taxa de 4,7%. Nas comparações interanuais, os resultados foram positivos de forma generalizada. O mesmo acontece no acumulado em doze meses, com destaque para os grupos bens de consumo duráveis e bens de capital, com altas de 20,2% e 19,6%, respectivamente.

Dez dos 22 segmentos da indústria de transformação apresentaram avanço na margem. A importação da referida plataforma de petróleo exerceu forte impacto nos resultados de fevereiro, sobretudo no setor em que a importação foi contabilizada, que é o de outros equipamentos de transporte.  Entre os outros segmentos que possuem peso relevante, os destaques positivos foram os segmentos celulose e metalurgia, com altas de 5,3% e 0,8% na margem, respectivamente.

Já em relação ao trimestre móvel, nove segmentos registraram crescimento na comparação dessazonalizada. Além do já mencionado segmento outros equipamentos de transporte (67,9%), destacaram-se máquinas e equipamentos e farmoquímicos e farmacêuticos, com altas de 4,8% e 2,8%, respectivamente.


Fonte: ipea.gov

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