As ações da Cloudflare, gigante americana de infraestrutura de internet, recuavam cerca de 3% na bolsa americana nesta terça-feira (18) após uma pane global deixar importantes sites fora do ar e intensificar um momento de turbulência. Em novembro até a sessão da véspera, os papéis acumulam queda superior a 20%.
A empresa fornece serviços essenciais, como CDN (Content Delivery Network) e proteção contra ataques, e a falha afetou plataformas usadas por milhões de pessoas. Entre elas estão o ChatGPT, da OpenAI; a plataforma de e-commerce Shopify; o buscador de vagas Indeed; o chatbot Claude, da Anthropic; a rede Truth Social, ligada ao presidente Donald Trump; e a rede social X, de Elon Musk. Até mesmo o Downdetector, que monitora interrupções de serviços online, ficou inacessível a parte dos usuários.
Em nota, a Cloudflare informou ter registrado um “pico de tráfego incomum” por volta das 8h20 (horário de Brasília), causando erros em parte das requisições. “Ainda não sabemos a causa do aumento repentino”, disse um porta-voz. Ao meio-dia, a companhia informou que o problema estava resolvido.
Queda acumulada em novembro
O revés desta terça-feira aprofunda a deterioração recente da ação. Antes da pane, os papéis já caíam mais de 20% no mês. Entre fevereiro e abril, a companhia havia enfrentado uma derrocada de quase 45%, chegando à mínima anual na casa de US$ 97. Depois, veio uma forte recuperação: mesmo com a correção de novembro, os papéis ainda acumulam alta de cerca de 80% no ano, negociados próximos de US$ 200.
Apesar dos avanços, a Cloudflare enfrenta pressão sobre margens em meio à concorrência com gigantes como a AWS, da Amazon. Além disso, a expressiva valorização desde o início do ano deixou os múltiplos considerados “esticados”, abrindo espaço para ajustes mais severos no preço da ação.
Fonte: infomoney
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